quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quebrando as barreiras

Estrela maior das Paralimpíadas, o velocista sul-africano quebrou barreiras ao lado da mesa-tenista polonesa Natalia Partyka ao participar dos Jogos Olímpicos de Londres e colocar em evidência as habilidades dos portadores de deficiência diante de esportistas “convencionais”. Semifinalista nos 400m rasos e finalista no revezamento 4 x 400m, Pistorius realizou na Grã-Bretanha um sonho que foi acompanhado de perto por amantes do esporte nos últimos quatro anos e contribuiu (bastante) para que as Paralimpíadas de 2012 garantissem antecipadamente o maior público de sua história. Se Pequim-2008 já foi um “ponto fora da curva” com arenas lotadas e presença recorde de 1.8 milhão de torcedores, em Londres a exceção começa a virar regra. Com três semanas de antecedência, 2.1 milhões de ingressos já tinham sido vendidos, garantindo uma lotação de cerca de 80% nas disputas que acontecem até o próximo dia 9 de setembro. Brasil projeta inédito sétimo lugar E se Londres surge como palco da maior profissionalização do movimento paralímpico, o Brasil chega à capital britânica no embalo dessa tendência e com a perspectiva de realizar a melhor campanha de sua história. Enquanto no mundo olímpico a realidade ainda está distante do primeiro escalão, no esporte para portadores de deficiência o país é uma potencia emergente que tem como meta alcançar a sétima posição no quadro de medalhas.

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